Descobrimento e colonização
Local de chegada dos
primeiros portugueses ao Brasil no ano de 1500, a região do
que viria a ser o estado da Bahia começou a ser povoada na
primeira metade do século XVI. Através da exploração do
território, se descobriu a existência do pau-brasil, essa
matéria-prima passou a ser largamente explorada, atraindo
desde comerciantes portugueses a contrabandistas europeus,
em especial, os franceses. Várias outras explorações
ocorreram, a partir daí, chegando lentamente portugueses com
interesses nas novas terras.
Gradualmente, o território baiano atual foi colonizado,
povoado e conquistado por expedições denominadas de
Entradas, as quais partiam de Salvador, Ilhéus e Porto
Seguro em direção ao interior do estado. As entradas eram
feitas do mesmo jeito das bandeiras de São Paulo, mas não
tiveram tanto reconhecimento e valorização como as bandeiras.
Partindo do litoral em direção ao norte/nordeste brasileiro,
subindo os rios São Francisco, das Contas, Paraguaçu, Grande
e Verde, desbravaram o interior da Bahia e os territórios do
Piauí, Minas Gerais e Maranhão. Chegaram ao sul/sudeste
brasileiro também, descendo os rios Pardo, Jequitinhonha,
Mucuri e Doce.
Durante os séculos XVI e XVII, apesar dessas explorações do
território terem ocorrido apenas com o intuito de povoar e
reconhcer as terras descobertas, foram de grande importância
para o reconhecimento inicial da geografia, da hidrografia,
da fauna, da flora e dos minerais da Bahia, além de ter
ajudado bastante na demarcação do território baiano,
estabelecendo os limites com seus estado vizinhos.
Capitanias hereditárias
No território correspondente
ao atual da Bahia, foram formadas cinco capitanias
hereditárias entre 1534 e 1566, consevadas até a segunda
metade do século XVIII. As quais foram a da Bahia, doada a
Francisco Pereira Coutinho em 5 de abril de 1534; de Porto
Seguro doada a Pero do Campo Coutinho em 27 de maio de 1534;
de Ilhéus doada a Jorge de Figueiredo Corrêa em 26 de julho
de 1534; das Ilhas de Itaparica e Tamarandiva doada a D.
Antonio de Athayde em 15 de março de 1598; do Paraguaçu ou
do Recôncavo da Bahia doada a Álvaro da Costa em 29 de março
de 1566.
Capitania da Bahia
Com a morte do donatário,
Francisco Pereira Coutinho, cuja descendência veio a receber
da Coroa Portuguesa quer o morgadio do juro real da Redízima
da Bahía (séc. XVI), quer os títulos de Visconde da Bahía,
de juro e herdade (1796), e de Conde da Bahía (1833), a
Capitania da Bahia foi vendida pela viúva à Coroa
Portuguesa, para fins da instalação da sede do governo-geral,
com a fundação da cidade do Salvador (1549).
História da bandeira
A bandeira da Bahia é o
pavilhão oficial do estado brasileiro da Bahia, um dos
símbolos a representar esta unidade da Federação.
Nenhuma lei existe criando ou disciplinando a Bandeira do
Estado. Foi criada pelo médico baiano, Dr. Diocleciano Ramos
que, numa reunião do Partido Republicano, propôs este
símbolo como representativo da agremiação política, em 25 de
maio de 1889.
Na época o país ensaiava a experiência republicana,
proclamada um ano antes - e fortes agitações movimentavam o
meio político, em processo de adaptação ao novo regime.
Significado das cores da
bandeira
Com forte inspiração na bandeira dos Estados Unidos da
América, mesclada com um triângulo evocativo ao símbolo
maçônico, já adotados nas conjurações mineira e baiana -
muito embora as cores azul, vermelho e branco já tivessem
figurado como símbolos das revoltas de 1798, conhecida como
Revolta dos Alfaiates.
O uso, entretanto, consagrado pelo povo, veio a ser
obrigatório por decreto do Governador Juracy Magalhães, em
11 de junho de 1960 (Decreto nº 17628).
Fonte: Wikipedia