A criação da
culinária baiana e suas receitas começaram em torno do
século XVI, para depois os surgimento de bares com comida
baiana, quando negras eram trazidas da África e levadas para
trabalharem na cozinha da casa grande dos senhores de
escravos. Ali, a escravas começaram a misturar novos
ingredientes europeus como o açúcar, sal, alho, limão, além
das carnes de boi e frango com banana, amendoim, inhame,
feijão e milho, já bastante consumidos pelos índios,
adaptando as comidas de orixás aos novos ingredientes e
produtos, desta maneira foram surgindo aos poucos, muitos
dos pratos que são hoje apreciados no estado e vendidos por
restaurantes com comida baiana!
O acarajé, vendido em bares com comida baiana, principal
quitute na Bahia, feito de feijão fradinho ralado, frito no
azeite de dendê recheado com vatapá e camarão faz parte do
livro de patrimônios culturais brasileiros, e é vendido na
rua pelas baianas, vestidas com uma indumentária. As
tradicionais baianas montam suas barracas de guloseimas nas
ruas das cidades e vendem outras iguarias locais, como o
abará, um bolinho de feijão ralado e camarão seco, cozido e
enrolado na folha da bananeira, que é oferecido nos
restaurantes com comida baiana, e sobremesas como cocadas de
vários tipos.
As moquecas são outros pratos típicos deliciosos da
culinária baiana, feito como um ensopado preparado com leite
de coco, azeite de dendê (não obrigatoriamente), pimentão,
cebola e coentro podendo ser de peixe, de camarão, de siri,
e até mesmo de arraia, uma especialidade da Biroska, um
restaurante com comida baiana.
Outras delícias características da região são o vatapá,
feito com fubá, gengibre, castanha de caju, camarão e dendê,
o caruru, feito com quiabo e camarão seco, servido como
acompanhamento, e o bolinho de estudante, feito com tapioca,
arroz de hauçá e o xinxim de galinha. Os nomes podem soar
diferentes, mas os sabores são inigualáveis.
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